quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mamonas assassinas vai estar sempre no coraçao do nossso brasil.....valeu cometa mamonas por nos ter dado 7 meses de alegria que foi pouco mas valeu.

A pequena utopia virou fenomeno .

O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia eram mais bem recebidas pelo público do que os covers e as músicas sérias. Começaram introduzindo algumas parodias musicais, com receio da aceitação do público.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Para Sempre Mamonas Assassinas

Mamonas Assassinas : era uma banda brasileira de rock satírico, com influências de gêneros populares tais como forró, sertanejo, além de hard rock, punk e música portuguesa. Tornaram-se um grande sucesso com seu humor em meados da década de 1990, vendendo mais de 2,3 milhões de cópias de seu álbum homónimo de estréia e único de estúdio, graças ao sucesso de temas como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", 1406 e "Sabão Crá-Crá". No auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.

História

Em março de 1989, Sérgio Reoli, ao trabalhar na Olivetti, conhece Maurício Hinoto, irmão de Bento. Ao saber que Sérgio é baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que toca guitarra. A partir daí, Sérgio conhece Bento e decidem criar uma banda. Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não era "ligado" na música, preferia desenhar aviões. Mas, de repente, se envolveu com a música e começou a tocar baixo. Sérgio, Samuel e Bento, então, formaram uma banda de rock chamada Utopia, especializada em covers de grupos como Legião Urbana, Titãs e Rush. Em um show, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Dinho voluntariou-se para cantar, em meio a vaias e com sua performance escrachada fez o público rir, sendo aceito no grupo. Júlio Rasec, por intermédio do vocalista Dinho, foi o último a entrar em Utopia.

O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia eram mais bem recebidas pelo público do que os covers e as músicas sérias. Começaram introduzindo algumas parodias musicais, com receio da aceitação do público.

Através de um show em uma boate em Guarulhos, conheceram o produtor Rick Bonadio. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, "Mamonas Assassinas do Espaço", criado por Samuel Reoli e reduzido para "Mamonas Assassinas".

Mandaram uma fita demo com as músicas "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Jumento Celestino" para 3 gravadoras, entre elas a Sony Music e a EMI. Rafael Ramos, amigo da banda, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação. Após assistir uma apresentação do grupo em 28 de Abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os Mamonas.

Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os Mamonas saíram em imensa turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingão do Faustão, Xuxa Park, Domingo Legal e tocando cerca de 8 vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, R$50 à 70 mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 100 mil cópias a cada dois dias.

Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de Março de 1996. Porém em 2 de Março, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em qe viajavam, prefixo LR-25D - PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremeter vôo, matando todos que estavam no avião. O enterro, no dia 4 de Março, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs.

Fora anunciado um filme da história da banda, baseado em Blá, Blá, Blá - A Biografia Autorizada dos Mamonas Assassinas de Eduardo Bueno, e a ser dirigido por Maurício Eça. A responsável pelo filme será a Tatu Filmes, em parceira com a Rede Record. Existiram riscos de o filme não ser produzido, devido ao possível fim do contrato entre a Tatu Filmes e a Record, haja visto que a produtora não conseguia concluir o filme devido a problemas de documentação envolvendo as gravadoras e os familiares dos integrantes do grupo. O problema foi resolvido e a Tatu Filmes já se prepara para o lançamento do filme.

Acidente

A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 1 de Março de 1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, aonde chegou às 15:45. No dia 2 de Março de 1996, com a mesma tripulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07:10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 07:36. A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11:02, apresentou um plano de vôo para Brasília, estimando a decolagem para as 15:00. Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16:41. O pouso em Brasília ocorreu às 17:52.

A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21:58. O vôo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidades. Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR). A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas proas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada. Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu.

A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou "setor norte".

Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento. No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23:16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés, no ponto de coordenadas 23º25'S 046º35'W. Em conseqüência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local.

Membros

Discografia

Álbuns de Estúdio

Coletâneas

  • 1998 - Atenção, Creuzebek: A Baixaria Continua - coletânea de versões ao vivo, com três músicas inéditas gravadas em estúdio: "Joelho", "Onon Onon" e "Desnudos en Cancún" (versão em espanhol de "Pelados em Santos").

Álbuns ao Vivo

Videografia

DVDs



Fotos Dos Ma
monas:

Mamonas Assassinas vão virar filme
Longa-metragem deve chegar aos cinemas em 2006 quando completam-se 10 anos da morte dos músicos
Os fãs vão poder matar as saudades. O projeto ''Mamonas, o filme'' acaba de ser apresentado em Guarulhos (cidade natal do grupo, em São Paulo) com garantia de que será produzido o longa-metragem que conta a história do grupo musical que morreu de maneira trágica em acidente aéreo. O filme deverá chegar às telas em 2006, quando se completam dez anos da morte dos integrantes da banda.

A produção está a cargo da Tatu Filmes, de Cláudio Kahns e Luna Alkalay. A direção é de Maurício Eça, especialista em videoclipes (em seu currículo estão "Diário de um Detento" dos Racionais MC's, "Regina Let's Go" do CPM22 e "Máscara" da cantora Pitty).

A escolha do elenco será feita atravez de um concurso de TV. Com apoio da Prefeitura de Guarulhos, serão realizadas oficinas (interpretação, cenografia, iluminação, figurinos, maquiagem, entre outras) para selecionar os profissionais que vão compor a equipe técnica.

Orçado em R$ 5,5 milhões, o filme poderá captar recursos através de leis de incentivo fiscal (Audiovisual e Rouanet). A expectativa da produção é que o filme seja visto por mais de três milhões de pessoas.

O longa-metragem terá como base o livro ''Blá, Blá, Blá - A biografia autorizada dos Mamonas Assassinas'', de Eduardo Bueno. O roteiro será de Renata Mello (autora da peça ''Domésticas''). O projeto prevê também a criação do Museu Vivo dos Mamonas, que reunirá todo o acervo já existente sobre o grupo, além dos materiais utilizados nas filmagens.
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trackback

Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar a Globo pelo excelente especial desta quinta a noite em homenagem aos Mamonas Assassinas. Não foi o primeiro nem será o último, no entanto me fez relembrar de uma época em que era divertido falar um monte de merda. Não sei se eles fariam sucesso hoje em dia, acredito que não, mas não importa, quem teve oportunidade de viver aquela época, por mais efêmera que tenha sido, sabe que valeu a pena. Eu com certeza era um grande fã, admito que chorei vendo o enterro deles. Mas uma coisa é certa, o propósito de trazer alegria ao povo, que eles tanto pregavam, foi alcançado com sucesso. E mesmo quem não os viu em ação, hoje cantarola a música de um dos maiores fenômenos da música brasileira.

Biografia.

Projeto do filme dos Mamonas Assassinas.